segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Congresso Tradicionalista Gaúcho

No segundo final de semana do mês de janeiro de 2010 ocorre o 57° Congresso Tradicionalista Gaúcho na cidade de Lagoa Vermelha.
Eis aqui os principais destaques dos Congressos já realizados:

1954 - a tese "O Sentido e o Valor do Tradicionalismo" - Luiz Carlos Barbosa Lessa;

1959 - João Cezimbra Jacques é escolhido Patrono do Tradicionalismo. - criação do Conselho Coordenador do Tradicionalismo Gaúcho;

1961 - aprovação da Carta de Princípios do Tradicionalismo de Glaucus Saraiva;

1966 - criação do MTG, com aprovação do Estatuto - instituído o Brasão de Armas do MTG - Hermes Gonçalves Ferreira;

1969 - aprovação do Plano Vaqueano - Hugo Ramirez;

1970 - mudança do termo "zona tradicionalista" para "Região Tradicionalista" - criação dos Concursos de Prendas do Rio Grande do Sul;

1971 - adoção do Manual de Danças Gaúchas - Paixão Cortes e Barbosa Lessa;

1972 - adoção do Manual do Tradicionalismo - Glaucus Saraiva;

1977 - aprovação do caderno nº 1 do I.G.T.F. - A História do Tradicionalismo Gaúcho - Hélio Moro Mariante;

1978 - aprovação do caderno nº 2 do I.G.T.F. - A Indumentária Gaúcha - Antônio Augusto Fagundes;

1980 - criação da Fundação Cultural gaúcha - MTG;

1981 - aprovação do estatuto da Fundação Cultural Gaúcha - MTG;

1987 - Criação da Comissão Provisória de Jovens;

1988 - instituição do Concurso Troféu Farroupilha ( Peão Farroupilha) - criação do Departamento Campeiro do MTG;

1989 - criação do Departamento Jovem do MTG;

1997 - instituição da "Semana da Paz" - proposta pelo Sr. Milton Mendes de Souza;

1998 - instituído o Hino Tradicionalista - letra e música de Luiz Carlos Barbosa Lessa - criação da Ordem dos Cavaleiros do MTG - aprovada a proposição "Diretrizes sobre Pilcha Gaúcha";

1999 - aprovadas as reformulações "Diretrizes sobre Pilcha Gaúcha";

2000 - aprovada reformulações no Brasão de Armas do MTG;

2001 - aprovado o "TCHÊNCONTRO ESTADUAL DA JUVENTUDE GAÚCHA" como EVENTO OFICIAL DO MTG - proposta de Caroline Freitas Figueiredo, 1ª Prenda Juvenil do RS, gestão 2000/2001 e Maria Izabel T. de Moura, Coordenadora da 4ª RT;

2002 - aprovado Mini Patronagens nas entidades tradicionalistas filiadas - Fábio Matos e Suelen Silva - valorização do departamento jovem em todos os seus níveis - Neimar K. Iop e Maria Cristina Iop - correspondência entre trajes sociais e pilchas gaúchas - Ivo Benfatto - Objetivo para o MTG no Ano 2002 "Tradição compartilhada: Preservando origens e construindo origens" - Ivo Benfatto - (Tese) Expansão do tradicionalismo organizado de acordo com objetivos originais - Ivo Benfatto - Os grupos de danças tradicionais, categoria adulta, somente poderão apresentar-se usando um dos trajes de época, dentro os citados abaixo, no ENART, ou eventos similares - Maria Izabel Trindade de Moura e Ilva Maria Borba Goulart.
* Estancieiro, Chiripá, Changador, Chiripá Farroupilha, Bombacha e as respectivas indumentárias femininas.

Fonte: Site oficial do MTG

Um FELIZ 2010 a todos tradicionalistas!
Um forte quebra costelas.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Estuda, tchê: Lendas Gaúchas

Buenas gauchada! Peço sinceras desculpas por não estar aparecendo muito por aqui, mas final de ano é correria demais. Rodeios, eventos, estudos, trabalhos...e por aí vai.
Segue algumas lendas gaúchas para vocês apreciarem!

Bons estudos! :)

A lenda da São Sepé
Sepé era um índio valente e bom, que lutou contra os estrangeiros para defender a terra das missões. Ele era predestinado por Deus e São Miguel: tinha nascido com um lunar na testa. Nas noites escuras ou em pleno combate, o lunar de Sepé brilhava, guiando seus soldados missioneiros. Quando ele morreu, vencido pelas armas e o número de portugueses e espanhóis, Deus Nosso Senhor retirou de sua testa o lunar, que colocou no céu do pampa para ser o guia de todos os gaúchos - é o Cruzeiro do Sul.

A lenda do Minhocão
Diz-se que na Lagoa do Armazém, em Tramandaí aparecia nas águas do minhocão, uma espécie de serpente monstruosa, muito grande, olhos de fogo verde, língua também de fogo, com pêlos na cabeça. Virava embarcações com rabanadas e comia nas margens porcos e galinhas. Hoje o povo acredita que o Minhocão deixou a lagoa e voltou para o mar.

A Moça do Cemitério
Em Porto Alegre, num ponto de taxi que fica na rua Otto Niemayer, esquina Cavalhada, às vezes aparece uma moça loira, lindíssima, usando sempre um vestido vermelho, muito bonito e chamativo. E sempre à noite. Ela toma um taxi e manda tocar para um lugar qualquer que passe pelo cemitério da Vila Nova mas, ao passar por este, ela simplesmente desaparece! Vários motoristas porto-alegrenses, muitos dos quais vivos até hoje, transportaram a moça-fantasma e repetem a mesma história.

Boitatá
Em tempos mui antigos, que as gentes mal se lembram, houve um grande dilúvio, que afogou até os cerros mais altos. Pouca gente e poucos bichos escaparam - quase tudo morreu. Mas a cobra-grande, chamada pelos índios de Guaçu-boi, escapou. Tinha se enroscado no galho mais alto da mais alta árvore e lá ficou até que a enchente deu de si as águas empeçaram a baixar e tudo foi serenando, serenando... Vendo aquele mundaréu de gente e de bichos mortos, a Guaçu-boi, louca de fome, achou o que comer. Mas - coisa estranha! - só comia os olhos dos mortos. Diz-que os viventes, gente ou bicho, quando morrem guardam os olhos a última luz que viram. E foi essa luz que a Guaçu-boi foi comendo, foi comendo... E aí, com tanta luz dentro, ela foi ficando brilhosa, mas não de um fogo bom, quente e sem de uma luz fria, meio azulada. E tantos olhos comeu e tanta luz guardou, que um dia a Guaçu-boi arrebentou e morreu, espalhando esse clarão gelado por todos os rincões. Os índios, quando viam auilo, assustavam-se, não mais reconhecendo a Guaçu-boi. Diziam, cheios de medo: "Mboi-tatá! Mboi-tatá!", que lá na língua deles quer dizer: Cobra de fogo! Cobra de fogo! E até hoje o Boitatá anda errante pelas noites do Rio Grande do Sul. Ronda os cemitérios e os banhados, e de onde sai para perseguir os campeiros. Os mais medrosos disparam, mas para os valentes é fácil: basta desaprilhar o laço e atirar a armada em cima do Boitatá. Atraído pela argola do laço, ele se enrosca todo, se quebra e se some.

O Negrinho do Pastoreio
No tempo dos escravos, havia um estancieiro, muito ruim, que levava tudo por diante, a grito e a relho. Naqueles fins de mundo, fazia o que bem entendia, sem dar satisfação a ninguém. Entre os escravos da estância havia um negrinho, encarregado do pastoreio de alguns animais, coisa muito comum nos tempos em que os campos das estâncias não conheciam a cerca de arame: quando muito alguma cerca de pedra erguida pelos próprios escravos, que não podiam ficar parados, para não pensar em bobagem... No mais, os limites dos campos eram aqueles colocados por Deus Nosso Senhor: rios, cerros, lagoas. Pois de uma feita o pobre negrinho, que já vivia sofrendo as maiores judiarias às mãos do patrão, perdeu um animal na pastoreio. Prá quê! Apanhou uma barbaridade atado a um palanque e depois, cai-caindo, ainda foi mandado procurar o animal extraviado. Como a noite vinha chegando, ele agarrou um toquinho de vela e uns avios de fogo, com fumo e tudo saiu campeando. Mas nada! O toquinho acabou, o dia veio chegando e ele teve que voltar para a estância. Então foi outra vez atado no palanque e desta vez apanhou tanto que morreu, ou pareceu morrer. Vai daí, o patrão mandou abrir a "panela" de um formigueiro e atirar lá dentro, de qualquer jeito, o pequeno corpo do negrinho, todo lanhado de laçaço e banhado em sangue. No outro dia, o patrão foi com a peonada e os escravos ver o formigueiro. Qual é a sua surpresa ao ver o negrinho do pastoreio vivo e contente, ao lado do animal perdido. Desde aí o Negrinho do Pastoreio ficou sendo o achador das coisas extraviadas. E não cobra muito: basta acender um toquinho de vela ou atirar num canto qualquer um naco de fumo.

Fonte: www.portalgaucho.com.br

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Estuda, tchê: O Negro no RS

Sendo comemorado hoje o Dia da Consciência Negra, trago a vocês um pouquinho sobre a história deles em nosso Estado. O Rio Grande do Sul, dentre as províncias brasileiras, foi uma das que recebeu o menor número de escravos, uma vez que o negro africano não se adaptou ao clima e nem aos misteres da criação do gado.

Sabe-se que os primeiros escravos, que chegaram ao Rio Grande do Sul, vieram com os tropeiros e sesmeiros para trabalharem nas estâncias, currais e condutores de tropas para Sorocaba. Depois, em 1737, os primeiros colonizadores portugueses, quando fundaram, o forte Jesus – Maria – José, na barra de Rio Grande, também os trouxeram.

No Rio Grande do sul, o negro também foi comprado como mercadoria, através do Porto de Rio Grande. Depois, foram traficados e escravizados, em maior número, pelos próprios produtores de carne seca, nas estâncias de gado (Pelotas) e nos primeiros municípios.

Os negros foram povoando a província do Rio Grande do Sul ao lado dos índios, paulistas, lanceiros e aventureiros. Nas charqueadas, os negros trabalhavam duramente e muito padeceram os piores castigos. Dormiam em senzalas, eram chicoteados por feitores e não aguentavam o serviço de matar o boi e salgar a carne por muitos anos.

Já nas estâncias, como peão de gado, de cavalo, tiveram tratamento mais brando, com menos desumanidade, que nas charqueadas, mas não escaparam dos serviços pesados e da crueldade de alguns fazendeiros, como conta a lenda "Negrinho do Pastoreio".

Foram bem melhor tratados, mas realizavam as tarefas mais árduas das fazendas. Os negros, como peões de fazendas, tiveram uma vida mais amenizada, mas, no entanto, foram os carregadores das pedras e os construtores dos muros delimitadores das extensas fazendas da fronteira gaúcha, pois o arame só surgiu após a Guerra do Paraguai, e as divisas da época eram as árvores, rios lagoas.

Mais tarde, diante da disputa por terras e gado, os estancieiros resolveram fazer cercas de pedras e mangueirões. Muitas casas dos municípios da fronteira e as próprias estâncias foram construídas pelos escravos. A maior parte dos escravos foi libertado pelos movimentos abolicionistas, que surgiram, na província, em 1884. Em maio de 1888, havia poucos escravos.

Em Pelotas, por ser o grande centro das charqueadas, foi o maior foco escravista do Estado. Os negros foram tratados com muita rudeza.

Segundo Maestri, a historiografia não faz referências, especificamente, a quilombos no Rio Grande do Sul. Quando registra a existência de algum, o faz rapidamente, e apenas de passagem, sem maiores explicações ou comentários.

Mas sabe-se, que os negros fugiam e se organizaram em quilombos nas campanhas. O tipo de quilombo que se rapidamente e raramente é citado é o "quilombo pastoril", localizado nas campanhas povoadas pelo gado chimarrão. Os negros abatiam o gado selvagem, extrair o couro, os chifres e outros acessórios para vendê-los aos aventureiros portugueses ou castelhanos. Abrigavam nos seus quilombos, brancos e índios, mas mantinham o controle da comunidade e do processo de produção.

O gaúcho foi o tipo étnico e social produzido por tais quilombos. Mais tarde, quando a técnica do aproveitamento da carne para o charque levou os portugueses e castelhanos a se utilizarem das pastagens, os negros se refugiaram nas campanhas mais escondidas, e dedicaram-se à criação de gado.

O professor Mário Osório Magalhães acredita que, na primeira charqueada, já trabalhavam negros escravos, quando montada às margens Arroio Pelotas, por José Pinto Martins.

Em 1870, quando a escravidão estava quase no final, Fortunato Pimentel, em sua obra "Aspectos Gerais de Pelotas", cita 35 charqueadas e 2800 escravos, os quais trabalhavam muito. Os escravos das charqueadas vestiam apenas um calção de algodão rústico, estavam sempre com as mãos e os pés tingidos pelo sangue do gado. À noite, dormiam acorrentados em senzalas. Na charqueada "São João", de Gonçalves Chaves, construída, em l808, e conservada até hoje, a senzala ficava a uns 200 metros da residência principal. Numa geminada à senzala morava o feitor, com sua chibata.

O senhor Chaves, tido como um dos charqueadores menos severo e mais humano, tratava seus escravos com exagero de severidade. Nas paredes da charqueada "São João", em Pelotas, ainda restam alguns instrumentos utilizados no castigo a escravos. Eles podiam ser martirizados com uma gargantilha de ferro ou grilhetas nos pés. Aqueles que não desistiam de sonhar com a liberdade tinham a perna amarrada a uma bola de ferro (com mais ou menos 20 Kg), presa por grossa corrente. Com isso, pode-se imaginar o que os negros escravos passavam nas demais charqueadas, um vez que o charqueador Gonçalves Chaves era um dos mais humanos.

Por ironia do destino, esses negros fabricavam carne seca para alimentar escravos das fazendas de cana - de - açúcar do Nordeste do Brasil e de outros países. Foi o braço negro que transformou Pelotas na então "Princesa do Sul", a cidade mais aristocrática e capital da cultura do Estado.

Os negros também serviam de escravos nas estâncias de criação de gado, e assim tornaram-se hábeis cavaleiros, domadores, resistentes tropeiros de mula para São Paulo e Minas Gerais, domésticos e guerreiros de respeito.

Em 1867, o Coronel Brandsen, que serviu com Napoleão Bonaparte, invadiu Bagé a serviço do exercito argentino, surpreendeu - se com a qualidade das casas do povoado. Os escravos lutaram em todas as revoluções enfrentadas pelo Rio Grande do Sul e Brasil. Todo o negro guerreiro era rústico e disciplinado. Faziam a guerra a base de recursos locais. Comiam se tivessem alimentos e dormiam em qualquer lugar, tendo como teto o firmamento do Rio Grande do Sul. A maioria montava a cavalo quase sempre em pelo.

Nas guerras de fronteira contra o Uruguai, Argentina e Paraguai, o negro serviu de "Bucha de canhão" e mostrou seu valor.

Na guerra dos Farrapos, o "corpo de Lanceiros Negros", comandados pelo orgulhoso tenente Joaquim Teixeira Nunes, casou furor contra as forças imperiais. O próprio Duque de Caxias reconheceu que David Canabarro baseava sua maior força nos lanceiros negros. Na guerra do Paraguai, os negros lutaram contra Solano Lopes.

O coronel Francisco Pereira de Macedo, então Visconde (depois Barão) do "Cerro Formoso", criou uma banda musical integrada por negros, pois gostava de ouvir óperas durante as refeições. Contratar o maestro Thomaz do Patrocínio, irmão de José do Patrocínio, para instruir os escravos. Esta cena pode parecer irreal para época, numa província quase despovoada, mas aconteceu no município de Lavras do Sul. Bem afinada essa banda abrilhantava solenidades e bailes de Lavras do Sul, Caçapava do Sul e arredores.

Quando da visita de D. Pedro II ao RS, por ocasião por ocasião da tomada de Uruguaiana, na Guerra do Paraguai, a banda de negros da estância do Cerro Formoso, executou o Hino Nacional, para receber, com honrarias, seu mais ilustre visitante, recém chegado do Rio de Janeiro.

Em 2 de dezembro de 1884, Santo Antonio das Lavras, município de Caçapava do Sul, para comemorar o aniversário de D. Pedro II, libertou seus escravos em massa. Foi no RS, mais precisamente em Pelotas, o maior centro escravista do Estado, onde surgiu o primeiro jornal abolicionista – "A DISCUSSÃO" de propriedade de Fernando Luis Osório, em 1881. Talvez fosse ele o primeiro, no império em negar-se a publicar anúncios de vendas, fugas e aluguel de escravo.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

CTG Querência do Arroio do Meio - Homenagem

Só para prestar uma pequena homenagem a este grupo que está em meu coração...
Aconteça o que acontecer, jamais deixarão de ser os melhores amigos e companheiros de luta em prol do Tradicionalismo Gaúcho.
Juntos e de mãos dadas podemos dar a volta por cima e mostrar do que somos capazes!

Nossa entidade ainda se lembrará muito do quanto a Invernada Artística Adulta lutou para realizar suas futuras conquistas... Estamos juntos, para o que der e vier!

E acima de tudo, eu amo vocês!


 


 

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

24ª Região Tradicionalista no ENART 2009

E mais uma vez, vamos falar de ENART!
É hoje que começa este grande evento, portanto sinto que devo deixar aqui um enorme BOA SORTE a todos os concorrentes da nossa Região.

Danças Tradicionais Força B
CTG Bento Gonçalves - Lajeado
CTG Porteira dos Pampas - Teutônia
DTG General Canabarro - Teutônia
DTG Guardiões do Rio Grande - Encantado

Gaita Piano
Maicon Bavaresco - DTG Guardiões do Rio Grande

Gaita Botão mais de Oito Baixos
Maicon Bavaresco - DTG Guardiões do Rio Grande

Gaita de Boca
Aventino Rosa - DTG Guardiões do Rio Grande
Rogério Benhur Rech - DTG General Canabarro
Décio Hauenstein - CTG Bento Gonçalves

Violão
Lucas Francisco da Rocha - CTG Bento Gonçalves
Aventino Rosa - DTG Guardiões do Rio Grande
Luis Paulo Tonini - DTG Guardiões do Rio Grande

Intérprete Solista Vocal Masculino
Ranieri Moriggi - GAN Anita Garibaldi
Jonathan Nunes - DTG Guardiões do Rio Grande

Intérprete Solista Vocal Feminino
Pâmela da Rosa - DTG Guardiões do Rio Grande
Laura Zanatta Salvatori - CTG Bento Gonçalves
Flávia Picoli Gheno - CTG Sentinela da Tradição

Trova Campeita - Mi Maior
Aventino Rosa - DTG Guardiões do Rio Grande

Trova de Martelo
Aventino Rosa - DTG Guardiões do Rio Grande

Declamação Masculina
Maicon Juliano Gerhardt - CTG Quero-Quero

Declamação Feminina
Eveline Francieli Linemann - CTG Pousada dos Tropeiros
Liara Cristina da Rocha - CTG Bento Gonçalves

Dança Gaúcha de Salão
Bruno Silveira Cassariego - DTG Piazito da Tradição
Cristine Sinara Hertzer - DTG Piazito da Tradição
Luis Fernando Bruxel - CTG Porteira dos Pampas
Mônica Wermwier - CTG Porteira dos Pampas

Então é isto gauchada!
Nos encontramos por Santa Cruz do Sul, em mais uma edição do ENART.
Grande abraço!

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Danças Tradicionais - ENART 2009

E como não se fala em outra coisa durante esta semana, nada mais justo que eu postar mais sobre o ENART, evento que todos nós estamos esperando chegar com muita ansiedade... Afinal, ENART é ENART né minha gente!?

Ordem de apresentação dos grupos concorrentes na modalidade DANÇAS TRADICIONAIS Força A:

BLOCO 1
01. CTG Sentinela da Querência - Santa Maria - 13ª RT
02. CTG Ronda Charrua - Farroupilha - 25ª RT
03. União Gaúcha J. Simões Lopes Neto - Pelotas - 26ª RT
04. CPF piá do Sul - Santa Maria - 13ª RT
05. DTG Associação Atlética Souza Cruz - Santa Cruz do Sul - 5ª RT
06. CTG Tropilha Crioula - São Borja - 3ª RT
07. CTG Campo dos Bugres - Caxias do Sul - 25ª RT
08. CTG Rancho da Saudade - Cachoeirinha - 1ª RT

BLOCO 2
09. CTG Os Gaudérios - Cachoeira do Sul - 5ª RT
10. DT Querência das Dores - Santa Maria - 13ª RT
11. DTG Lenço Colorado - Porto Alegre - 1ª RT
12. CTG Potreiro Grande - Tramandaí - 23ª RT
13. CTG Rodeio da Querência - Frederico Westphalen - 28ª RT
14. CTG M'Bororé - Campo Bom - 30ª RT
15. CTG Tiarayu - Porto Alegre - 1ª RT
16. DTG Candeeiro Crioulo - Pelotas - 26ª RT

BLOCO 3
17. GAN Ivi Maraé - São Leopoldo - 12ª RT
18. DTG Os Teatinos - Rio Grande - 6ª RT
19. CTG Raízes do Sul - POrto Alegre - 1ª RT
20. CTG Lanceiros de Santa Cruz - Santa Cruz do Sul - 5ª RT
21. CTG Bento Gonçalves - Santa Maria - 13ª RT
22. CTG Os Farrapos - Pelotas - 26ª RT
23. CTG Gildo de Freitas - Porto Alegre - 1ª RT
24. CTG Guapos do Itapuí - Campo Bom - 30ª RT

BLOCO 4
25. CTG Herdeiros da Tradição - Caxias do Sul - 25ª RT
26. CTG Clube Farroupilha - Ijuí - 9ª RT
27. CTG Lalau Miranda - Passo Fundo - 7ª RT
28. CTG Cel. Thomaz Luiz Osório - Pelotas - 26ª RT
29. CTG Estância da Serra - Osório - 23ª RT
30. CTG Laço Velho - Bento Gonçalves - 11ª RT
31. CTG Aldeia dos Anjos - Gravataí - 1ª RT
32. CTG Porteira Velha - Novo hamburgo - 30ª RT

BLOCO 5
33. GTF Guapos da Agronomia - Passo Fundo - 7ª RT
34. CTG Negrinho do Pastoreio - Pelotas - 26ª RT
35. CTG Aconchego dos Caranchos - Alegrete - 4ª RT
36. CTG Estância Gaúcha - Canoas - 12ª RT
37. CTG Júlio de Castilhos - Júlio de Castilhos - 9ª RT
38. GTCN Velha Carreta - Caxias do Sul - 25ª RT
39. CTG Tríplice Aliança - Uruguaiana - 4ª RT
40. DTG Clube da Juventude - Alegrete - 4ª RT

domingo, 8 de novembro de 2009

Mostra de Arte e Tradição - ENART 2009

Passado este final de semana, a atenção de todos nós Tradicionalistas está voltada para o grande evento que ocorre no município de Santa Cruz do Sul, 5ª Região Tradicionalista, nos dias 13, 14 e 15 de novembro. A expectativa por mais este ENART toma conta de todos, afinal, nenhum outro evento se compara a este que é o maior Evento Artístico da América Latina.
Além de todas as modalidades que estarão ocorrendo, Prendas e Peões de entidades, Regiões e do Estado estarão envolvidos na 10ª Mostra de Arte e Tradição Gaúcha.

O objetivo deste ano conforme diretriz do MTG é divulgar, através da Mostra Folclórica, do ENART, uma pesquisa sobre usos e costumes do gaúcho representados pela indumentária tradicionalista, caracterizando cada uma das Regiões Tradicionalistas.

O desenvolvimento deverá seguir a proposta do MTG, que para esta 10° Mostra Folclórica foi assim selecionado:
Prendas Adultas, Juvenis e Mirins regionais e das entidades

- Realizar uma exposição de indumentária gauchesca utilizada por mulheres e crianças, resultado de pesquisa de campo realizada na Região Tradicionalista correspondente;

- Entregar para a organização o resultado da pesquisa, em forma de trabalho escrito e uma cópia em CD. A entrega zerá feita durante a exposição na Mostra;

- A pesquisa deve caracterizar, tanto quanto possível, as características culturais das regiões, decorrentes das etnias formadoras daquela sociedade.

Peões e Guris

- Realizar uma exposição caracterizando a chapelaria e de cintos com guaiacas, resultado de uma pesquisa de campo realizada na Região Tradicionalista correspondente;

- Entregar para a organização o resultado da pesquisa, em forma de trabalho escrito e uma cópia em CD. A entrega zerá feita durante a exposição na Mostra;

- A pesquisa deve caracterizar, tanto quanto possível, as características culturais das regiões, decorrentes das etnias formadoras daquela sociedade;

Peões e Prendas Estaduais - Para todas as categorias

- Organizar e participar de um terno Reis, podendo tal convidar pessoas que contribuam com a apresentação;

- Realizar uma pesquisa histórica sobre os 10 anos da Mostra Folclórica, resgatando temas, as regiões participantes e os vencedores de cada Mostra, inclusive com registros fotográficos.

Fonte: Site do MTG

Um forte abraço a todos, e boa semana véspera de ENART a todos vocês.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

CTG Querência do Arroio do Meio promove Festa Campeira

E como não poderia deixar de ser, estou aqui para divulgar a VII Festa Campeira do CTG Querência do Arroio do Meio, minha entidade mãe.

Ocorre neste final de semana, com as seguintes Provas Campeiras:
Raspadinha, Taça cidade Arroio do Meio, Dupla de Rodeio, Taça Empresarial, Vaca Gorda em duplas, Laço piá, guri, prenda, rapaz, veretano, capataz, patrão, pai e filho, Vaca Parada e Gineteada em ovelhas.
Todas as disputas acontecem na Sede do CTG Querência do Arroio do Meio, no Parque Temático Gaúcho, e seguirão o regulamento do MTG.

GAÚCHO EM QUALQUER CHÃO! 



Imagens da V Festa Campeira do CTG Querência do Arroio do Meio

Sintam-se todos convidados a prestigiar mais esta Festa em nossa entidade, e tenham todos um ótimo final de semana!

Mandamentos do Chimarrão

1. Não peças acúcar no mate
O gaúcho aprende desde piazito que e por que o chimarrão se chama também mate amargo ou, mais intimamente, amargo apenas. Mas, se tu és dos que vêm de outros pagos, mesmo sabendo poderás achar que é amargo demais e cometer o maior sacrilégio que alguém pode imaginar neste pedaço do Brasil: pedir açúcar. Pode-se pôr na água ervas exóticas, cana, frutas, cocaína, feldspato, dólar etc, mas jamais açúcar. O gaúcho pode ter todos os defeitos do mundo mas não merece ouvir um pedido desses. Portanto, tchê, se o chimarrão te parece amargo demais não hesites: pede uma Coca-Cola com canudinho. Tu vais te sentir bem melhor.

2. Não digas que o chimarrão é anti-higiênico
Tu podes achar que é anti-higiênico pôr a boca onde todo mundo põe. Claro que é. Só que tu não tens o direito de proferir tamanha blasfêmia em se tratando do chimarrão. Repito: pede uma Coca-Cola com canudinho. O canudo é puro como água de sanga (pode haver coliformes fecais e estafilococos dentro da garrafa, não no canudo).

3. Não digas que o mate está quente demais
Se todos estão chimarreando sem reclamar da temperatura da água, é porque ela é perfeitamente suportável por pessoas normais. Se tu não és uma pessoa normal, assume e não te fresqueies. Se, porém, te julgas perfeitamente igual às demais, faze o seguinte: vai para o Paraguai. Tu vais adorar o chimarrão de lá.

4. Não deixes um mate pela metade
Apesar da grande semelhança que existe entre o chimarrão e o cachimbo da paz, há diferenças fundamentais. Com o cachimbo da paz, cada um dá uma tragada e passa-o adiante. Já o chimarrão, não. Tu deves tomar toda a água servida, até ouvir o ronco de cuia vazia. A propósito, leia logo o mandamento seguinte.

5. Não te envergonhes do 'ronco' no fim do mate
Se, ao acabar o mate, sem querer fizeres a bomba "roncar", não te envergonhes. Está tudo bem, ninguém vai te julgar mal-educado. Este negócio de chupar sem fazer barulho vale para Coca-Cola com canudinho, que tu podes até tomar com o dedinho levantado.

6. Não mexas na bomba
A bomba do chimarrão pode muito bem entupir, seja por culpa dela mesma, da erva ou de quem preparou o mate. Se isso acontecer, tens todo o direito de reclamar. Mas, por favor, não mexas na bomba. Fale com quem lhe ofereceu o mate ou com quem lhe passou a cuia. Mas não mexas na bomba, não mexas na bomba e, sobretudo, não mexas na bomba.

7. Não alteres a ordem em que o mate é servido
Roda de chimarrão funciona como cavalo de leiteiro. A cuia passa de mão em mão, sempre na mesma ordem. Para entrar na roda, qualquer hora serve mas, depois de entrar, espera sempre tua vez e não queiras favorecer ninguém, mesmo que seja a mais prendada prenda do Estado.

8. Não 'durmas' com a cuia na mão
Tomar mate solito é um excelente meio de meditar sobre as coisas da vida. Tu mateias sem pressa, matutando, recordando... E, às vezes, te surpreende até imaginando que a cuia não é cuia mas o quente seio moreno daquela chinoca faceira que apareceu no baile do Gaudêncio... Agora, tomar chimarrão numa roda é mui diferente. Aí o fundamental não é meditar e sim integrar-se à roda. Numa roda de chimarrão, tu falas, discutes, ri, xingas, enfim, tu participas de uma comunidade em confraternização. Só que esta tua participaçâo não pode ser levada ao extremo de te fazer esquecer da cuia que está em tua mão. Fala quanto quiseres mas não esqueças de tomar teu mate, que a moçada tá esperando.

9. Não condenes o dono da casa por tomar o 1° mate
Se tu julgas o dono da casa um grosso por preparar o chimarrão e tomar ele próprio o primeiro, saibas que grosso é tu. O pior mate é o primeiro e quem o toma está te prestando um favor.

10. Não digas que chimarrão dá cancer na garganta
Pode até dar. Mas não vai ser tu, que pela primeira vez pegas na cuia, que irás dizer, com ar de entendido, que chimarrão é cancerígeno. Se aceitaste o mate que te ofereceram, toma e esquece o câncer. Se não der para esquecer, faze o seguinte: pede uma Coca-Cola com canudinho, que ela... etc, etc.

Vejamos agora diversas maneiras de preparar o "topete" em nossa cuia:

















Grande abraço pessoal!

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Cantinho Gaúcho

Buenas gauchada amiga!
A partir de hoje teremos este espaço para troca de experiências, materias que fazem parte de nossos estudos, divulgação de eventos... e tudo o que for do interesse de vocês, afinal, estamos todos juntos nesta causa, que é difundir e divulgar a nossa Cultura Rio-Grandense.

Conto com o apoio de todos, meus Parceiros de Causa!