sexta-feira, 8 de julho de 2016

Quatro cidades gaúchas estão entre as dez melhores pra se viver na região Sul

As 10 melhores cidades para se viver na região Sul, 
segundo a Firjan

Há décadas o sul do país registra alto grau de desenvolvimento urbano, concorrendo diretamente com o sudeste nesse quesito. Mas quais seriam as cidades que mais avançaram social e economicamente nos últimos anos? Com dados do Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), divulgados em dezembro de 2015, listamos os municípios sulistas mais bem colocados no ranking.

O sistema de medição foi criado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) e acompanha anualmente os números de cerca de 5 mil municípios brasileiros. São analisados três critérios: Emprego & renda, Educação e Saúde. Criado em 2008, ele é feito, exclusivamente, com base em estatísticas públicas oficiais, disponibilizadas pelos ministérios do Trabalho, Educação e Saúde.

Confira:

1º Concórdia – SC (0,8933)

Crédito: divulgação/IBGE

O topo da lista é ocupado pela terceira maior cidade de Santa Catarina – tem cerca de 72.073 habitantes. O município do oeste catarinense foi fundado por colonizadores vindos do Rio Grande do Sul e sua economia está concentrada no segmento agroindustrial, liderando a produção nacional de suínos e aves. Não por acaso, ali nasceu a Sadia. A maior bacia leiteira de Santa Catarina e o Centro Nacional de Pesquisa de Suínos e Aves também estão em Concórdia.

2º Lajeado – RS (0,8813)

Crédito: Prefeitura de Lajeado

O Município de Lajeado está localizado no Vale do Taquari, a 117 Km de Porto Alegre. A população, estimada em mais de 60 mil habitantes, é formada basicamente por descendentes de imigrantes alemães, italianos e portugueses. Considerada a Capital do Vale do Taquari, Lajeado está no centro do mais novo roteiro turístico do Rio Grande do Sul: a Rota dos Vales e Montanhas. A cidade tem ainda forte tradição no setor de pedras preciosas e recebe o suporte do Centro de Gemologia do SENAI, o único do país que prepara mão-de-obra especializada para lapidação de gemas, industrialização de ágatas e montagem de jóias.

3º Arroio do Meio – RS (0,8758)

Crédito: Prefeitura de Arroio do Meio

A cidade que conta com 18.783 habitantes está localizada no interior do Rio Grande do Sul, às margens do Rio Taquari, e alcançou o terceiro lugar com IFDM de 0,8758. Distante 115 km da capital gaúcha, tem economia diversificada, com destaque para a avicultura, suinocultura e produção leiteira. O município também reúne empresas do setor coureiro, calçadista, de alimentos, de ração, de limpeza, de evaporadores, de móveis, de artefatos de pedras e olarias.

Nos pontos turísticos, um local que merece visitação é o Morro Gaúcho, cuja altura se aproxima dos 600 metros, e é constantemente utilizado para a prática do Voo Livre, pois permite uma visão panorâmica do Vale do Taquari, especialmente os municípios vizinhos.

4º Maringá – PR (0,8740)

Crédito: divulgação/UEM

Com mais de 357 mil habitantes, Maringá é uma cidade planejada, com avenidas largas, ampla área verde e excelente nível de qualidade de vida. É um dos poucos municípios do país que consegue conciliar crescimento econômico com preservação ambiental. Sustenta o título de Cidade Ecológica, por apresentar uma das maiores concentrações de área verde por habitante – 26,65 metros quadrados. São 90 alqueires de matas nativas, distribuídos por 17 bosques e milhares de árvores de diversas espécies plantadas ao longo das ruas e avenidas.

O município também foi recentemente incluso num ranking da revista Veja sobre os dez melhores municípios do interior para se viver. Na economia destaque para a agricultura – com a produção de soja, trigo, milho, algodão, cana de açúcar, café, alho, feijão, arroz e mandioca – indústria de confecção, alimentos, móveis e metalúrgica.

5º Apucarana – PR (0,8729)

Crédito: Governo do Estado do Paraná

Conhecida como “Cidade Alta”, Apucarana foi projetada em 1934 pela Companhia de Terras Norte do Paraná, que colonizou a região para que esta fosse um dos pólos intermediários da produção agrícola e abastecer Londrina e Maringá.

Com pouco mais de 120 mil habitantes, a cidade passou por ciclos importantes de desenvolvimento nos setores da madeira e café, mas a prosperidade da região sofreu um muito com fim do ciclo cafeeiro, precipitado pela geada de julho de 1975. Hoje, Apucarana é destaque nacional na área de brindes, principalmente na fabricação de bonés, que gera milhares de empregos.

6º Westfalia – RS (0,8673)

Crédito: Prefeitura de Westfalia

O jovem e pequeno município de Westfália, criado há apenas 19 anos, tem apenas 2.793 habitantes. A história da cidade, que faz parte da Colônia Teutônia, começou com a chegada de imigrantes alemães. Quase 60% da população mora no meio rural e a base principal da economia é a produção primária, com destaque para a produção leiteira, a suinocultura, a avicultura de corte e avicultura de postura. Após a implantação recente de programas de incentivo, a produção local assistiu o aumento de suas receitas em níveis acima do previsto.

7º Panambi – RS (0,8666)

Crédito: Prefeitura de Panambi/Luíza W. Gebert

Com pouco mais de 38 mil habitantes, Panambi – nome de origem indígena que significa Vale das Mariposas Azuis – está na região noroeste do Rio Grande do Sul e pertence à região turística do Yucumã. A povoação, de origem portuguesa, ocorreu a partir de 1820 e recebeu décadas depois várias famílias de imigrantes alemães.

Hoje Panambi é também conhecida como Cidade das Máquinas devido ao potencial de seu grande e diversificado parque industrial, com destaque para as ferrarias, serrarias e outras oficinas artesanais, que fazem da cidade o principal polo da indústria metal mecânica da região.

8º São Bento do Sul – SC (0,8648)

Crédito: divulgação

São Bento do Sul, com IFDM de 0,8648, tem como principal vocação o setor madeireiro, que moldou ranchos, cercas e vendas no início de sua história. Antes das indústrias vieram as serrarias, carpintarias, barricarias, tamancarias e marcenarias. Da imbuia, do pinheiro e da canela eram produzidos móveis, cabos de ferramentas, equipamentos para agricultura e carroças. Hoje o município é conhecido como Capital Nacional dos Móveis.

9º Cianorte – PR (0,8647)

Crédito: Prefeitura de Cianorte

Com uma população estimada em76.456 habitantes, Cianorte é referência no mercado de moda no Brasil há quase três décadas. Por meio de incentivos fiscais, o município atraiu marcas famosas do Brasil e do exterior, que passaram a transferir para a cidade suas confecções locais a produção de suas peças.

As grifes da cidade, aos poucos, também se expandiram e conquistaram o reconhecimento que a tornaram a Capital do Vestuário. Cianorte, hoje, é responsável por 20% de todo jeans comercializado no país, o que representa 12 milhões de peças por mês.

10º Campo Mourão - PR (0,8643)

Crédito: Governo do Estado do Paraná

Localizado no Centro-Oeste paranaense, Campo Mourão está nas rotas de integração para os principais centros urbanos do país e do Mercosul. Predominantemente agrícola, tem no plantio de soja e milho seus principais produtos. O agronegócio é representado por duas cooperativas agrícolas de projeção nacional e uma unidade da maior processadora de carnes do mundo. Destaque também para a produção frigorífica de carne de frango e empresas do segmento industrial – alimentos, adesivos, eletrônica e têxtil.

Fonte:
Matéria de 11 de março de 2016

Dos quatro municípios gaúchos que constam na lista, três deles são pertencentes a 24ª RT, que são: Arroio do Meio, Lajeado e Westfália \o/ 
E ainda, o município de Panambi, que pertence a 9ª RT.

Eu adorei saber que a minha atual cidade (Arroio do Meio) e a cidade que vou morar daqui uns meses (Lajeado) estão no topo, ocupando o 2º e 3º lugar.

Agora deixo um abraço beeeem grande a todos, e os desejos de um final lindo e iluminado.
Paz e bem!

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