sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Happy New Year ♥


Queriiidos, já já é ano novo, mas o meu amor por cada um de vocês vai continuar igualzinho ♥

Aliás, tenho muito a agradecer por todo o carinho recebido neste 2017!
Chegamos a incrível marca de UM MILHÃO DE VIEWS, ainda em janeiro... e estamos fechando o ano com quase DOIS MILHÕES! Alegria que não cabe!!! \o/

Cada texto compartilhado, entrevista concedida, evento divulgado, material de estudo publicado... cada foto linda no ENART, cada recadinho de vocês pelas redes ou pessoalmente, está guardadinho em mim.

Este ano novamente batemos recorde de posts: foram quase 450!
E isso é lindo demais!!! Mostra o quanto já crescemos em todos estes anos... e o quanto ainda temos a crescer, juntos!

TUDO TUDO que vivo aqui, através destas palavras, me deixa mais pertinho de cada um de vocês, e sentir a reciprocidade deste carinho todo é mais do que especial.

Peço desculpas pela frequência menor de publicações nos últimos dias...
Mas a correria por aqui está grande rsrs

Desejo de coração muito amor, paz, saúde e sucesso pra todos!
Que seja um novo ano lindo, recheado de realizações e com as bençãos de Deus sempre presentes.
Que o respeito prevaleça ao ódio gratuito, que as amizades verdadeiras permaneçam, e que todo e qualquer sentimento negativo seja excluído de nossas vidas.

Um Feliz 2018 a todos!
Com carinho.

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Lançamento do Congresso Tradicionalista será dia 03 de janeiro


O Movimento Tradicionalista Gaúcho, o Governo do Estado do Rio Grande do Sul e a Prefeitura Municipal de São Jerônimo realizam, no dia 03 de janeiro, a cerimônia de lançamento do 66º Congresso Tradicionalista Gaúcho

A solenidade acontecerá às 18h no Galpão Crioulo do Palácio Piratini, em Porto Alegre.

O Congresso Tradicionalista acontece de 12 a 14 de janeiro em São Jerônimo. 
O presidente do MTG, Nairo Callegaro, faz um convite especial a todos os tradicionalistas, para que participem.

Fonte: MTG.

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Estuda, tchê: Artesanato Típico - Parte 2


Artesanato

Alice Inês de Oliveira e Silva (1979) faz a seguinte distinção da seguinte distinção, quando fala em artesanato: 

Artesanato Folclórico 
- aprendizagem informal, dentro do grupo familiar ou de vizinhança;
- veicula uma tradição cultural de sua obra; 
- funcional; 
- caráter regional; 
- aproveita, em geral, matéria prima disponível. 

Artesanato Popularesco ou da Massa 
- difundido por instituições ou veículos de comunicação de massa; 
- não tem caráter regional; 
- condicionado pela moda, pelos padrões da sociedade de consumo;
- massificado.

Artesanato Erudito 
- criação individual; 
- sofisticado; 
- elitista. 

Vários são os produtos artesanais:

Cestaria
Segundo o “Guia Prático de Antropologia”, a cestaria inclui não só os verdadeiros cestos mas, também, as caniçadas (tecidos de varas, canas, vimes, ou juncos em forma de superfície plana), as esteiras e os trançados decorativos. O trabalho de cestaria pode ser entretecido e em espiral. 

Nossos indígenas já conheciam a técnica da cestaria. Os atuais artesãos juntaram à técnica indígena, as trazidas pelas outras raças, formadoras do povo brasileiro. 

Os tipos de cestaria no Brasil variam tanto em razão da finalidade como em razão do material disponível. Para confecção da cestaria são empregados vegetais variados, tanto os talos, colmos, folhas como raízes. 

Os vegetais mais empregados no Rio Grande do Sul, nesse tipo de artesanato, são: taquara, juncos de vários tipos, vime, jerivá, imbé, butiazeiro, bananeira, palha de trigo e milho, cipós, taboa, macega,... 

Muitos vegetais fornecem apenas fibras têxteis com as quais se arrematam os trabalhos ou se fazem trançados, entre eles: pita, embira e tucum. 

Tecelagem 
Segundo o “Guia Prático de Antropologia”, ao ‘tecer’ entrelaçam-se, em ângulos retos, duas séries de elementos flexíveis para formar um tecido mais ou menos compacto, de acordo com os materiais e processos empregados. 

O tecido propriamente dito faz-se, geralmente, com os materiais macios e flexíveis. No Rio Grande do Sul o fio mais empregado na tecelagem folclórica é a lã, trabalhada em teares verticais ou horizontais. O tear vertical é o tipo mais usado na região da campanha e o horizontal sendo encontrado na região do litoral. Nesses teares (horizontal e vertical), são confeccionados cobertores, ponchos, bicharás, xergas e trapeiras. 

Trabalhos em couro 
Segundo E. P. Coelho (s/d) ao “artesanato de uso campeiro , na base de couro cru, dá-se o nome, de modo geral, de trabalho em ‘corda’. Guaspeiro é o apelido pelo qual é conhecido o homem do campo que se dedica a esse tipo de artesanato. São vários os ‘pertences’ de uso campeiro, confeccionados com couro cru. Destacam-se, entre outros, as ‘cordas’ trançadas (rédeas, laços, cabrestos...), feitos de couro cavalar... São, também, utilizados o couro de cabra (chibo) para tranças delicadas e a pele de enguia (muçum) para revestimento de pequenos objetos”

O couro serve como material de trabalho, tanto para o Guasqueiro como para o Seleiro. O Guasqueiro confecciona: laços, manilhas, rédeas, cabeçadas, buçais, arreadores, rebenques, etc... O seleiro confecciona: caronas, cinchas, lombilhos, selas, serigotes, bastos, badanas, arreiame para animal de tiro e até botas, surrões, rabichos e peiteiras.

O couro é aproveitado, igualmente, para tramas (assento de cadeiras, lastro de camas rústicas), para o retovo de cuias, baú... O homem rural, geralmente, aproveita o couro para fins utilitários. 

Trabalhos em madeira 
Há uma grande variedade de objetos com função utilitária, feitos de madeira, com técnica rudimentar e tradicional: colheres, cochos, bancos, cabides, arcas, pilões... 

Para a feitura de pilões e gamelas, alguns usam o processo da queima, outros empregam encho, formão e coiva. 

As madeiras próprias para a confecção de gamelas são: timbaúva, figueira e a corticeira. Para a feitura do pilão são empregadas a cabriúva, o grapici e o angico. 

Funilaria 
Formas moldes de bolachas, candieiros, canecas... São trabalhos executados pelos funileiros ou latoeiros. Os moldes de bolachas, no Rio Grande do Sul, aparecem na região de colonização alemã e apresentam os mais variados modelos, tanto em forma de objetos, flores, animais como da figura humana.

sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Estuda, tchê: Artesanato Típico - Parte 1


Definindo Arte e Artesanato

 Alguns folclorista brasileiro agrupam, sob o título de Artes populares todas as técnicas tradicionais empregadas pelo povo. Desse modo, incluem, nessa área, tanto a construção de um rancho de torrão, ou de um barco, como o trabalho de uma tecelã ou de um ceramistas, etc... 

Outros atores classificam as manifestações artísticas do povo como artesanato. 

Rossini Tavares de Lima e Renato Almeida fazem uma distinção entre artesanato e arte popular. Diz Rossini (1976): “Não é possível incluirmos na categoria de artesanato as pinturas de bandeiras de Santos, os ex-votos na forma de esculturas de cabeças , as xilograduras dos folhetos de literatura de cordel, os desenhos coloridos das carrocerias de caminhão e os exemplares de cerâmica figurativa que existem por todo Brasil. Nesses exemplares muito diferente dos produtos de artesanato, observa-se o predomínio de elementos decorativos na definição de uma expressão estética. Os homens que desenvolveram as atividades referidas não podem e não devem ser situadas no mesmo plano de um paneleiro , cesteiro ou um fazedor de pilões. Existe nessas atividades, a procura de alguma coisa diferente, que não inclui somente no imediatismo utilitário, se bem que as formas de arte popular posam se encontrar associados, muitas vezes, num objeto utilitário, produtos de artesanato”

Renato apoia-se na opinião de Paul Sébillot que considera como “arte folclórica aquela que não resulta de qualquer ensinamento especial, mas de uma tradição ou na necessidade de exprimir- por sinais- idéias ou coisas vistas cuja recordação pode ser agradável ou útil” (1972). 

A arte folclórica vem sendo praticada pelos mais diversos grupos humanos em diferentes épocas da história. No entender de Cecília Meirelles (1968), ela “resume os grandes trabalhos humanos” e “manifesta a sensibilidade geral dos que a praticam, por uma seleção de motivos que são uma espécie de linguagem cifrada”

Como todo fato folclórico, a arte popular é de criação espontânea e pode sofrer os fenômenos da evolução e da extinção. Como diz Ana Augusta Rodrigues, a arte popular “é feita pelo povo”, produto de sua imaginação e é a expressão do grupo a que pertence. 

Segundo E. O. Christien (1965), a arte folclórica, “limitada a uma região particular, move-se dentro de uma linha estreita e, geralmente, perpétua desenhos hereditários: a originalidade ou imaginação constituem uma exceção”

Dessa afirmativa, conclui-se que toda uma área possa se revelar por estilos artísticos definidos.

As produções de arte espontânea ligam-se, também, aos materiais disponíveis na área em que vive o artista folclórico. Segundo Rossini T. Lima (1976), o “artista folclórico não tem consciência de que produz arte e é só incluído na categoria de artistas pelos folcloristas que encontraram, no objeto de sua criação a predominância de motivos estéticos”.

Opina ainda o autor, que a “arte folclórica, como toda a manifestação de arte, explica-se no caráter pessoalismo de cada exemplar, revelador de uma cultura regional espontânea aliada à criatividade do autor”. Renato Almeida considera como arte popular: "cerâmica, escultura e pintura”

Várias definições foram propostas por folcloristas brasileiros para diferenciar arte e artesanato. Para Saul Martins (1974), o “debate a respeito da diferença entre arte popular e artesanato parece-nos sem importância, seja porque todo artista começou como artesão. Se este evoluiu para a criação de peças bem acabadas, naturalmente vira artista”. O mesmo autor nos indica as características do artesanato:

1) manual: o contato é direto entre o artesão e o material empregado, sem se considerar, naturalmente, pequenas intervenções de ferramentas ou aparelhos simples. 

2) os objetos resultam de elaboração intelectual, embora sem requinte, feitos segundo os padrões tradicionais, mas nunca em molde ou forma, nem mesmo em série. 

3) aqui se realizam formas, que podem ser apreciáveis ou suscetíveis de sê-lo, e não simples produtos. 

4) emprega-se material disponível, gratuito ou extraído no lugar ou retalhos, sobra aproveitável. 

5) doméstico ou caseiro, conta com a participação da família. 

6) o artesão não conhece a divisão do trabalho, não se organiza para a produção, sozinho executa todas as parcelas necessárias à transformação. 

Saul Martins (1974) observa, ainda, que o “tipo ou modalidade de artesanato resulta de fatores ecológicos, isto é das relações entre o homem e o meio. Adapta-se às condições locais, ao estilo de vida, às exigências da freguesia, aos recursos naturais, á ocasião. Sendo o artesanato uma manifestação da vida comunitária, o artesão faz objetos padronizados, o que empresta à sua arte um caráter regional e tradicional”

Para R. T. de Lima (1974), a expressão artesanato se dá a coisas que são feitas, no todo, por uma pessoa ou, no máximo, por pequenos grupos de pessoas. 

O artesanato possui características domésticas e, no geral, é valorizado pelo cunho pessoal de que se revestem seus produtos, elaborados à mão ou com auxílio de rudimentares instrumentos de trabalho, estes muitas vezes, confeccionados pelo próprio artesão. Pode ser erudito, popularesco e folclórico. 

Considera como artesanato: cerâmica utilitária, funilaria popular, trabalhos em couro e chifre, trançados e tecidos de fibras vegetais e animais (sedenho), fabrico de farinha de mandioca, monjolo de pé de água, engenhocas, instrumentos de música, tintura popular. E, como arte, pintura e desenho (primitivos), esculturas (figura de barro) madeira, pedra guaraná, cera, miolo de pão, massa de açúcar, bijuteria popular, renda, filé, crochê, papel recortado para enfeite... 

A classificação de Alceu Maynard Araújo (1964), a respeito dos trabalhos de confecção manual, é mais ampla e engloba, além das artes populares, as técnicas tradicionais. Nas técnicas, inclui: atafona, monjolo, engenho, alambique, etc..., construção de casas, barcos, carros e utensílios domésticos e a confecção de doçaria e comidas típicas. 

Diz Maynard (1964) sobre o artesanato: “são coisas que o homem cria, sem ensino formal, levado pela necessidade. São técnicas tradicionais elementares de que o homem se serve para melhor subsistência, no primitivismo imposto pelo meio”. Uma explicação disso temos na referência de Jean Roche a respeito dos artesanatos do colonos alemães no Rio Grande do Sul. “As memórias deste novo Robinson, chegado a São Leopoldo em 1828, provam que o motivo que levou os colonos a produzirem eles próprios, a maior parte dos artigos de uso foi a necessidade de fazer economias de toda sorte. A simples sobrevivência biológica dos emigrantes só foi possível graças ao trabalho de toda família e ao retorno (regressão) de técnicas tradicionais as mais elementares (rudimentares). Foi uma adaptação ao novo meio. O artesanato rural se dividiu em dois grandes ramos: o fornecimento dos artigos necessários à vida local e a transformação dos produtos agrícolas para vender”

A necessidade leva o individuo a recorrer a novas técnicas de subsistência. Esta é uma das causas da instabilidade da artesania. Geralmente, o artesão é improvisado e faz da atividade um “biscate”

Nem sempre as técnicas artesanais têm continuidade na família. O trabalho artesanal depende da matéria prima que, muitas vezes, não pode ser adquiridas em grande quantidade. 

O artesanato está, ainda, como diz Maynard, no círculo do “quebra-galho”, isto é, produz-se hoje para comer amanhã. 

O mercado também influi sobre a produção artesanal pois, nem sempre a peça artesanal é valorizada na localidade onde tem origem. 

Arte Folclórica 

A Cerâmica e Modelagem Folclórica 

Desde a Pré-história, a modelagem em barro tem sido uma forma de expressão do homem. A palavra cerâmica, originada do grego Keramus, designa todos os objetos de argila submetidos à queima.

Quando os portugueses chegaram ao Brasil, já encontraram os índios confeccionando objetos de barro: potes, panelas, pratos e vasos. 

Segundo Haydee Nascimento, “os primeiros jesuítas não acrescentaram nada à cerâmica indígena”. As formas: bilhas, talhas, etc... chegam através dos artesãos emigrados que introduzem, também, o torno de oleiro.

Em quase todo o Brasil são encontrados oleiros. As peças produzidas são de dois tipos: 

1) utilitário;
2) figurativo. 

Este último tipo, também denominado cerâmica figureira, é mais expressivo no Nordeste brasileiro, onde se tornou famosa a dita “Escola de Caruaru”. Destacam-se, ainda, no Nordeste, a cerâmica de Carrapicho (Sergipe) e a de Maragogipinho (Bahia). 

Em Mato Grosso e Goiás, molda-se cerâmica figurativa: São Paulo, salientam-se a do Vale do Paraíba e a de Apiaí. 

Em Santa Catarina, os barristas de São José das Palhoças produzem figuras antropomorfas e zoomorfas. 

A cerâmica utilitária é encontrada em todo território nacional (alguidares, potes, moringas, talhas, quartinhas) e se distinguem, regionalmente, tanto pela cor da peça como pelos motivos ornamentais. Observam-se, também, em peças utilitárias, as expressões artísticas, pois, muitas delas, apresentam formas antropo, zoo ou fitomorfas (moringas com figuração de mulher; mealheiros ou cofres figurando animais, assovios, cachimbos e paliteiros em forma de pássaros). 

No Rio Grande do Sul, temos apenas a cerâmica utilitária no estágio de indústria com a utilização de tornos.

Técnicas 

Embora em algumas regiões do Brasil seja considerada indígena da cerâmica de cordel (rolo ou espiral), os objetos modelados, em sua maioria são de tradição ibérica: Quartinha, moringa, etc... 

Além da técnica de cordel, utilizam-se, ainda, técnicas de levantamento e a que conta com o auxílio de forma para a base. Funciona, também, a rodeira (torno movido a pé). A técnica manual é utilizada por mulheres e crianças enquanto que a roda de oleiro é trabalho masculino. 

Ao lado dos trabalhos de barro formados há a modelagem não submetida a forno, isto é, de barro cru como as que confeccionam os barristas de Taubaté, Cunha, Piraitinga, Paraibuna (São Paulo). 

Escultura folclórica

No Brasil, encontram-se trabalhos de escultura em: madeira, pedra-sabão, pedra Grês, massa de Guaraná, balata, massa de açúcar (alfenis), cera, miolo de pão, galhos de árvores, etc... 

Renato Almeida (1974) destaca, na escultura popular brasileira, os trabalhos dos imaginários (santeiros), os ex-votos (promessas talhadas em madeiras) e as carrancas (cabeçorras antropo zoomorfas). 

São famosas, no Nordeste , as talhas pernambucanas, em especial, as de Olinda, para sua confecção, utilizam formões e um pequeno martelo, para pequenos detalhes é utilizado canivete. Os motivos são florais, bailados folclóricos, indígenas, pescadores e, também, religiosos (Cristo, Santa ceia). 

Para escurecer a madeira, usam grão de Viochene e, para dar brilho, cera.

No Rio Grande do Sul são encontradas exemplares de escultura em madeira não só representando figuras de animais mas figuras humanas (Livramento e Uruguaiana). Encontram-se esculturas em cabos e relhos (Santa Maria) e em palanques (São Gabriel). Aproveitam-se, também, galhos de árvores para transforma-los, com pequenas elaborações, em belas peças (Livramento). Esculpem-se cofres e florões para decoração de móveis, de maneira espontânea (Passo Fundo e Júlio de Castilhos). 

No Rio Grane do Sul, há trabalhos de esculturas em pedra, destacando-se:

Ivo Alves da Silva (69 anos), residindo em Santa Maria e que produz peças com temas regionais. Usa ferramentas rudimentares por ele fabricadas para talhar a pedra-arenito, procedente de Alegrete. 

Clotilde de Deus Silva (75 anos), interna no Asilo da Velhice de Uruguaiana que esculpe pedra Grês desde os seus 14 anos de idade. Produz figuras ântropo e zoomorfas usando ferramentas rudimentares como: serra de arco de barril, prego, faca, “relo” de lata e azeite. A pedra procede de Alegrete e suas peças não são pintadas. 

Pelo interior do Estado, encontram-se inúmeros “canteiros”, que esculpem pedras para túmulos, lavrando florões, cruzes, anjinhos, etc.... (São Gabriel). 

Porongos também são alvo da atividade artística folclórica. O gaúcho, que faz do mate sua principal bebida, conforme suas posses, procura obter cuia bem aparelhada, adornada com metal lavrado adredamente preparada. 

Além do trabalho de ourivesaria, as cuias são passíveis trabalhos de pirogravura e de “ bordados” ou de entalhe.

Júlio Matte (70 anos), de São Borja dedica-se ao trabalho de entalhe em cuias. Utiliza porongo doce, desenhando sobre a superfície, motivos tais como: florais, cívicos, figuras de animais e humanas com ferramentas rudimentares (macete de madeira e inúmeras ponteiras feitas de prego caibral).

Trabalhos com Papel e Tecido 

Floristas 

A confecção de flores é considerada arte. No interior do Rio Grande do Sul, as floristas, em sua maioria, dedicam-se à feitura de flores para coroas. Essas flores são feitas de papel ou de pano, tanto para ornamentação doméstica, quanto para túmulos. 

Para túmulos, as flores são geralmente parafinadas. Usam-se, também, flores de lata pintadas, mais duráveis. O papel é, também utilizado como motivo de adorno em “ bicos” de prateleiras, guardanapinhos para envolver doces, desfiados e crespos para envolver balas, etc.... 

Para que haja bordado, é necessário que exista tecido de fundo sobre o qual o tecido se realiza. São incontáveis os pontos utilizados tradicionalmente.

A renda é um entre lançamento de fios que compõe um desenho sem que haja um fundo de tecido. Confeccionam-se rendas com agulhas (comum, crochê, tricô), com navete, com bilros, etc... A rendaria mais comum, em nosso Estado, é a de crochê. 

A passamanaria e o macramé são considerados arte de origem egípcia trazidos à Ibéria pelos árabes. É um trabalho de amarração de fios. As mais delicadas franjas do Rio Grande do Sul encontram-se em Bom Jesus, São Borja, São Luiz e Cachoeira do Sul.

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Estuda, tchê: Medicina Caseira


EMPLASTRO
Mistura de ervas, plantas e grãos que ajudariam na cura de males.
• Cataplasma: feito com farinha de mandioca ou de milho ou de trigo, com um pouco de azeite. É aquecida e aplicada sobre a parte dolorida.
• Emplastro de majerona: para dor de dente, de ouvido, contusões.
• Para furúnculos: mistura aquecida de mel com farinha de trigo.
• Para calos: mistura de cebola com vinagre.

UNGUENTO
Como uma pomada. Mistura e aquecimento de ervas verdes ou secas, óleos aromáticos, tinturas e essências, com um tipo de gordura. Pode-se acrescentar cera de abelha para ficar mais espesso. Uso externo.

BENZEDURA
Cura males físicos e psíquicos, como engasgamento, soluço, cisco no lho, azia, entre outros. São como simpatias. Usa-se chaves, as mãos, tesouras, plantas, água, facas, carvão e outros.

JUJO (ERVAS MEDICINAIS)
• Abacateiro: fígado, rins, diurético.
• Abóbora: a semente é vermífuga.
• Acácia: febrífugo e antidiarréico.
• Açoita-cavalo: reumatismo, corrimento, hemorragia e tumores.
• Agrião: descongestionamento, antiescorbúlico e fortificante.
• Alcachofra: fígado.
• Alface: calmante, combate a insônia e fortifica a pele.
• Alho: combate a vermes, tosse e gripes.
• Amendoim: afrodisíaco e reconstituinte.
• Arruda: estimulante estomacal, vermífugo e calmante.
• Aroeira (casca): sífilis, febre, diarréia.
• Babosa: estomacal e tônica.
• Bálsamo: contra fraqueza pulmonar.
• Banana-do-mato: expectorante.
• Beterraba: diurético e digestiva.
• Boldo: fígado, prisão de ventre.
• Camomila: estômago, úlceras.
• Canela: febrífugo, usado contra infecções intestinais.
• Capim-cidró: calmante.
• Cebola: febrífugo, tosses e rouquidão.
• Corticeira: estômago, laxante (casca).
• Confrei: cicatrizante, usado contra moléstias pulmonares.
• Cidreira: calmante.
• Erva-de-passarinho: limpa o pulmão.
• Espinheira-santa: úlcera, azia
• Eucalipto: febrífugo.
• Fel-da-terra: estômago, abre o apetite.
• Funcho: cólicas.
• Guaco: tosse, bronquite.
• Hortelã: digestivo, verminoses.
• Laranjeira: calmante e fortificante.
• Limoeiro: calmante e poderoso antibiótico.
• Losna: estômago.
• Macela: estômago.
• Malva: anti-infeccioso.
• Mamica-de-cadela: úlceras.
• Manjericão: estimulante, antiespasmódico.
• Nogueira: depurativo do sangue, sífilis.
• Pata-de-vaca: diurético, diabetes.
• Pendão-de-milho: diurético
• Pitangueira: diarréia, cólicas.
• Poejo: tosses, cólicas.
• Quebra-pedra: cálculos renais.
• Romã: cólicas intestinais.
• Sabugueiro: gripe, sarampo.
• Salsaparrilha: depurativo do sangue.
• Tauchagem: males da bexiga, fígado e estômago.
• Urtiga: contra alergias e hemorragias.
• Xaxim: expectorante.

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Prendas e Peões do Rio Grande do Sul levam proposta de Tema Anual ao Congresso Tradicionalista


"Em nome das Prendas e Peões do RS, 
e da Presidência do Movimento Tradicionalista Gaúcho, 
trazemos a conhecimento do público nossa contribuição para tema anual 2018 
a ser apresentado no Congresso em São Jerônimo. 

Nossa ideia central é unir as gerações afim de transmitir conhecimento, 
motivar ação e inspirar amor. 

O jovem de hoje é o líder de amanhã, e seu diferencial se encontra na 
orientação e convívio sadio e respeitoso com aqueles que 
já construíram os primeiros 50 anos de MTG. 
Nossa união é nossa força! Vamos trabalhar juntos!"

XXIX Rodeio Crioulo Estadual de Relvado

Divulgando :)


Momento de avaliar e, sobretudo, agradecer - Palavra do Presidente


A vida é uma grande estrada na qual ao longo da caminhada vamos semeando possibilidades, removendo obstáculos, aprendendo e estabelecendo relações que permitem o crescimento pessoal e coletivo.

Podemos fazer desta trajetória um percurso de grande aprendizado, e este podemos direcionar de forma a estabelecermos nossos objetivos. Ao chegarmos no mês de dezembro, vamos rever o ano que passou, as dificuldades, as derrotas, as vitórias, o imprevisível, mas, acima de tudo, a superação e a capacidade de entendimento e de compreensão dos processos por nós vivenciados e que nos fazem refletir sobre as
experiências adquiridas nesta pequena caminhada.

Podemos colher algumas conclusões, vontades e desejos e descobertas de quem verdadeiramente quer trabalhar por um Rio Grande, sem vaidades, sem egos e sem disputas pessoais. Pois é momento de pensarmos no todo, como um conjunto de possibilidades capazes de transformarem para melhor nossa sociedade, nossa instituição. Momento de deixarmos de lado os interesses meramente de entidades, regiões, pessoais. Desenvolvermos uma ação coletiva, uma ação que expresse de forma natural a vontade de vivermos o verdadeiro, o simples e o tradicional.

Estas questões aprendemos no seio de nossas famílias, passadas através de nossas gerações. Nas instituições somos instrumentos para repatriarmos estes conhecimentos e aprendizados para todos. Para dirigir uma entidade não é preciso ser especialista; basta conhecê-la, respeitá-la e fazer com alma, pureza e simplicidade. Usar dos nossos conhecimentos herdados de família, de gerações, acrescentando o que a vida nos proporciona, os conhecimentos adquiridos no ensino educacional e profissional de cada indivíduo, fazendo com que tudo isso seja capaz, em um pequeno espaço de tempo, de contribuir com o que o movimento necessita.

O Continuar, ao meu entender, é também ter a capacidade de evoluir, aprender e aprimorar os processos de todas as instituições envolvidas e a capacidade de contribuirmos com o crescimento das pessoas, oportunizando a elas as mesmas possibilidades que tivemos.

Ao findar este ano, que foi extremamente difícil, com muitos desafios, incertezas e dúvidas, mas acima de tudo com claros propósitos e objetivo, tenho que agradecer. A todos, patrões, coordenadores, conselheiros, prendas, peões, tradicionalistas, avaliadores, amigos, todos os tradicionalistas, aos colaboradores do MTG e FCG, o meu “muito obrigado”. À diretoria do MTG, um carinho e agradecimento muito especial por todos os momentos que passamos e fomos capazes de superar juntos.

Agradeço às empresas parceiras e patrocinadoras, e não poderia deixar de mencionar os Voluntários, que compreenderam e acolheram os propósitos de crescimento e mudanças necessárias para este momento. Aos jovens, que tanto tenho mencionado de uma forma insistente com o objetivo único para tornar real e efetiva sua participação, que continuem e acreditem, ocupando seus espaços que de direito têm. Ainda temos um longo caminho pela frente a ser percorrido com coragem e determinação. Espero que percebam o momento que vivemos e o caminho a percorrer. Vamos deixar de lado amarras, e vivermos com coragem uma nova caminhada, com responsabilidade e determinação. A sociedade percebe e nos acompanha nesta jornada. Barbosa Lessa pensou um movimento de todos e convido a todos a buscarem este movimento. Feliz Natal e um ano novo repleto de esperanças e realizações.

Nairo Callegaro
Presidente do MTG

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

MTG abre inscrições para voluntários da área de comunicação


O Movimento Tradicionalista Gaúcho abriu inscrições para voluntários da área de comunicação. A informação é do presidente, Nairo Callegaro. Segundo ele, a entidade procura por colaboradores nas áreas de jornalismo, publicidade e propaganda e também relações públicas e não é necessário ser tradicionalista.

As atividades ficarão vinculadas diretamente à presidência da entidade, por meio da estrutura de assessoria de imprensa, e está em conformidade com a filosofia de trabalho definida no Congresso Tradicionalista que estabeleceu o incentivo ao voluntariado como prioridade. “Nós acreditamos muito no voluntariado, que já é bastante presente no tradicionalismo, e queremos expandi-lo, afirma Callegaro.

Segundo o presidente, a comunicação que trouxe o MTG aos 50 anos não o levará aos 100 e é preciso ampliar o escopo atual, uma vez que a própria comunicação mudou muito, em particular nos últimos anos, com o advento das mídias sociais e novas tecnologias. “A agenda do MTG é intensa o ano todo, cobrindo todo o Rio Grande do Sul por meio das coordenadorias regionais e entidades e queremos qualificar a comunicação não somente interna, como com toda sociedade”, afirma.
Podem se inscrever colaboradores de todas as atividades.

Em caso de dúvidas, contate imprensa@mtg.org.br.

O formulário para inscrições está disponível no link https://form.jotformz.com/73466538581669.

Fonte: MTG.

CTG Chaleira Preta/24ª RT empossa nova patronagem


“Uma patronagem baseada no respeito e na união”. Essas foram as palavras da nova Patroa do CTG Chaleira Preta, Kelen Dewes, durante a Posse da Patronagem Gestão 2018/2019, realizada na noite dessa quinta-feira, 14.

Kelen Dewes, 45 anos, foi eleita no dia 4 de dezembro, com o sim dos 34 eleitores, durante assembleia eletiva. A seu lado ela terá como vice, Sanyr Freytag, atual presidente do Conselho. Associada da entidade há dois anos, a patroa eleita exercia a função de coordenadora cultural, na gestão de Oli Franco.

A posse foi um momento marcante na história do CTG Chaleira Preta. Em seu pronunciamento, o Patrão Oli Franco ressaltou a importância dos associados para o crescimento e fortalecimento da Entidade. Destacou que todo trabalho realizado enquanto esteve patrão, só foi possível com a ajuda de muitas pessoas.

Após a transmissão do cargo, através da entrega da Bandeira do CTG Chaleira Preta, Kelen Dewes falou em seu pronunciamento que será um grande desafio liderar uma entidade como o CTG Chaleira Preta e que irá contar com a ajuda de todos. “Não teremos mais invernada artística, departamento cultural, invernada campeira, teremos o CTG Chaleira Preta”, enfatizou a Patroa.

O evento contou com a presença do convidado de honra, Sr. Adair da Silva. Ele que já foi conselheiro da 24ª RT, junto ao MTG, atualmente é o responsável pelo setor de novas filiações da Região. Adair foi convidado para conduzir o juramento crioulo junto à nova Patronagem eleita.



Participou da cerimônia de Posse o Coordenador da 24ª RT, Dalmo Mayer, que falou sobre o aumento da presença feminina nos cargos de liderança do MTG. “Quando iniciei como coordenador regional, há 3 anos atrás, tínhamos apenas 3 mulheres coordenadores em todo estado, hoje já são 9, e a presença das mulheres em cargos de liderança no tradicionalismo só vai aumentar”, concluiu Mayer.

Representando o Poder Público de Venâncio Aires, o tradicionalista João Moacyr Ferreira lembrou o episódio da Batalha de Laguna, onde Anita Garibaldi deu seu primeiro tiro de canhão, destacando assim a força e garra da mulher gaúcha.

O evento contou ainda com a presença do homenageado da Semana Farroupilha, Libório Wilges, Prendas e Peões da 24ª RT, sócios do CTG Chaleira Preta e familiares.

Após a cerimônia de posse, foi servido um jantar, seguido por apresentações artísticas das invernadas, grupo vocal, individuais. O encontro contou ainda com a presença do Papai Noel que distribuiu presentes e divertiu as crianças.

Patronagem 2018/2019

Patroa - Kelen Dewes
Capataz (vice-patrão) - Sanir Freytag
1ª Sota-Capataz (secretária) - Paula Cristina Ilha
2ª Sota-Capataz (2ª secretária) - Lisandra Campos
1ª Agregada das Pilchas (Tesoureira) - Líria Meurer
2º Agregado das Pilchas (2ª Tesoureiro) - Angileu José Reck
Capataz campeiro - Rafael Schwengber
Vice-capataz campeiro - Evandro Machado
Capataz artístico - Jonathan Stumm Da Silva
Capataz do patrimônio - Darlei Stertz
Coordenadora Cultural - Luciana Inês Kroth Loeblein
Agregada das falas - Manoela Carvalho

Conselho de Vaqueanos
Edio Carvalho
Roberto Kessler ( Chiquinho )
Oli Joaquim Franco
Valentim Galarsa
Jarlei Denis Wacholz
Jaime Bergamaschi

Fotos: Ricardo Fernandes e João Freytag

Estuda, tchê: Entidades Tradicionalistas - Nomenclaturas


Para criar uma nova entidade tradicionalista, basta que um grupo de pessoas esteja interessado em cultuar de maneira sistematizada as tradições gaúchas.

Inicialmente, a entidade deverá ter um nome, uma bandeira e um lema. Em seguida, deverá ser criado o estatuto da entidade. Uma entidade de participação plena deverá possuir Invernada Cultural, Invernada Campeira e Invernada Artística.

O MTG define o Centro de Tradição Gaúcha (CTG) como uma sociedade civil, sem fins lucrativos, com número ilimitado de sócios e estruturada, inclusive quanto ao simbolismo, de acordo com a forma adotada nas origens do movimento tradicionalista gaúcho, tendo como finalidade a aplicação, em seu âmbito associativo e na sua área de influência, dos princípios e objetivos, publicados na Carta de Princípios do Movimento Tradicionalista Gaúcho. De acordo com este simbolismo, a estrutura administrativa dos Centros de Tradições Gaúchas obedece à seguinte nomenclatura:

A Diretoria, o Conselho e os Departamentos são designados, respectivamente, por:
• Patronagem
• Conselho de Vaqueanos
• Invernadas

Os membros da Patronagem (diretoria) denominam-se:
• Patrão (Presidente)
• Capataz (Vice-Presidente)
• Sota-Capataz (Secretário)
• Agregado das Pilchas (Tesoureiro)
• Agregado das Falas (Orador)

Os diretores das Invernadas são chamados Posteiros.

Os conselheiros chamam-se Vaqueanos.

Os sócios efetivos do sexo masculino são denominados Peões e do feminino Prendas.

As reuniões dos Centros de Tradições Gaúchas denominado-as simbolicamente de:
• Charla - Reunião administrativa, especialmente da Patronagem, mas poderá ser aplicada também as do Conselho de Vaqueanos.
• Chimarrão - Reunião de confraternização dos sócios entre si e destes com a Patronagem, que faz uma prestação de contas, informa e dá esclarecimento sobre o andamento das atividades do CTG.
• Chimarrão Festivo - Reunião na forma da alínea anterior, porém acrescida de atividades artístico-culturais, com a participação de convidados especiais ou abertas ao público.
• Ronda - Vigília cívica levada a efeito diariamente, durante as comemorações da Semana Farroupilha, nos locais onde arde a Chama Crioula, complementada, geralmente, com apresentações artísticas e culturais.
• Fandango - Baile animado com música regional gauchesca, em que somente participam das danças pessoas tipicamente trajadas com vestimenta gaúcha.
• Lida - Reunião de trabalho que pode ser geral ou abranger determinados setores como Secretaria, Tesouraria ou Invernada.

As excursões oficiais dos Centros de Tradições Gaúchas são designadas por Tropeadas.

A pessoa encarregada de zelar pela conservação e manutenção das dependências do CTG é o Peão Caseiro que, se for remunerado, não poderá fazer parte dos órgãos diretivos da entidade.

A Condição de Ajuste:
• A Condição de Ajuste simboliza a contratação de um peão pelo patrão da estância e poderá ser adotada, nos Centros de Tradições Gaúchas, como modalidade de promover um sócio de contribuinte a efetivo.
• A Condição de Ajuste se constituirá numa prova, que poderá ser prática ou teórica e versará sobre qualquer tema da cultura gauchesca, inclusive da área campeira, ficando a escolha a critério do candidato.
• A Condição de Ajuste, conforme a natureza da prova escolhida pelo candidato, poderá ser apresentada em festa social ou campeira, em recinto fechado ou ao ar livre.

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Coordenadorias Regionais escolhem novos titulares e ampliam presença feminina


As Coordenadorias Regionais do Movimento Tradicionalista Gaúcho concluíram o processo de escolha dos novos titulares para a gestão de 2018. Em 25 delas houve reeleição. As regiões 14, 18, 22, 24 e 28 optaram por novos nomes.

Com a eleição de Paula Oliva Brundt na 18ª RT, substituindo Gilberto Bittencourt Silveira, e de Luce Carmen Meyer na 24ª substituindo Dalmo Inácio Meyer, a presença feminina na liderança é ampliada de 7 para 9 das 30 regiões. 

Segundo o presidente do MTG, Nairo Callegaro, trata-se de um reflexo das mudanças sociais. “A participação feminina sempre foi fundamental no tradicionalismo e é uma satisfação enorme a confirmação desses nomes nos cargos de liderança”, afirma.

As cerimônias de posse devem acontecer nos meses de janeiro e fevereiro.

Confira os novos coordenadores:

1ª RT - Luiz Henrique Lamaison

2ª RT - Ivan Fernando Botelho

3ª RT - Ivanir Ribeiro

4ª RT - Ilva Maria Borba Goulart

5ª RT - Luiz Clóvis Vieira

6ª RT - Roberto dos Santos Ferreira

7ª RT - Gilda Galeazzi

8ª RT - Lauri Terezinha B de Almeida

9ª RT - Jorge Luiz Kersting Malheiros

10ª RT - Olacides Fortes da Silveira

11ª RT - Luiz Carlos Rigon

12ª RT - Fabiano Vencato da Silva

13ª RT - Luiz Sérgio Fassbinder

14ª RT - Valnei Pereira

15ª RT - Claudio Rogélio Correia Oliveira

16ª RT - Flávio Luiz Menezes

17ª RT - Evandro Martins Otero

18ª RT - Paula Oliva Brundt

19ª RT - Cleusa Cecilia Visioli Sotoriva

20ª RT - Luciana Rolim

21ª RT - Silvania Zart Valle Affonso

22ª RT - Ricardo Glademir Haag

23ª RT - Rozimar da Silva Ferreira

24ª RT - Luce Carmen Meyer

25ª RT - Rodrigo de Macedo Ramos

26ª RT - Hilda Maria Heinen

27ª RT - Everaldo Dutra

28ª RT - Rodrigo Bordignon

29ª RT - Valdecir Rodrigues da Silva

30ª RT - Carlos Alberto Moser

Fonte: MTG

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Encontro dos eternos Peões, Guris e Piás da 24ª RT - Convite/Programação


Com a temática "MTG 50 anos - Preservando e Valorizando a Cultura Gaúcha", a 24ª Região Tradicionalista, através do Departamento Cultural, visa homenagear os protagonistas desta trajetória, os quais auxiliaram na construção da nossa história. O encontro será um momento para refletirmos, relembrarmos e conhecermos aqueles que contribuíram para a manutenção do tradicionalismo gaúcho.

O evento acontece no dia 16 de dezembro, na sede do Grupo de Artes Nativas Anita Garibaldi, na cidade de Encantado, a partir das 8h.

Segue convite com a programação completa:






Será um lindo evento! Não deixe de prestigiar!!!

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

31º Seminário Estadual de Prendas - Convite/Programação


É com muita alegria e satisfação que compartilhamos com vocês a programação oficial do 31º Seminário Estadual de Prendas, que acontecerá no dia 13 de janeiro de 2018 no Clube de Comércio do município de São Jerônimo, 2ª Região Tradicionalista.

Nesta edição, as prendas do Rio Grande do Sul vão trazer para o público "o protagonismo da mulher na tradição gaúcha", através de uma roda de conversa intitulada "Diálogos da Contemporaneidade: a mulher construindo o cenário atual da sociedade", a qual contará com a presença de mulheres de grande relevância no nosso Estado e que representam a força da mulher gaúcha dentro e fora do Tradicionalismo, mulheres batalhadoras que conquistaram o seu espaço dentro da sociedade.

Participe deste evento que está sendo pensado com muito carinho!
Vamos juntos debater sobre este tema tão importante!!!

As inscrições acontecem do dia 15 de dezembro a 05 de janeiro através do site do link https://form.jotformz.com/jrfischborn/31SeminarioPrendas.
Fiquem ligadinhos!

5ª Etapa do Circuito de Danças Tradicionais da 24ª RT - Resultado


Ontem aconteceu em Arroio do Meio a 5ª Etapa do Circuito de Danças Tradicionais da 24ª RT, sediada pelo CTG Querência do Arroio do Meio que recebeu diversas entidades da região e também de fora dela, já que o evento agrega demais regiões interessadas em promover a integração entre os grupos em disputa sem premiação em dinheiro.

A modalidade de Danças de Salão também fez parte do Circuito, e o resultado das duas modalidades tu conferes agora aqui no blog:

Danças Tradicionais

Categoria Pré-Mirim
1º CTG Giuseppe Garibaldi - Encantado - 24ª RT
2º CTG Erva Mate - Venâncio Aires - 24ª RT

Melhor Entrada/Saída - CTG Erva Mate - Venâncio Aires - 24ª RT

Categoria Mirim
1º CTG Giuseppe Garibaldi - Encantado - 24ª RT
2º CTG Rincão das Coxilhas - Teutônia - 24ª RT
3º CTG Chaleira Preta - Venâncio Aires - 24ª RT
4º DTG Piazito da Tradição - Venâncio Aires - 24ª RT
5º CTG Estância da Azenha - Porto Alegre - 1ª RT
6º CTG Rincão da Alegria - Santa Cruz do Sul - 5ª RT
7º CTG Querência do Arroio do Meio - Arroio do Meio - 24ª RT
8º CTG Tropeiros da Amizade - Santa Cruz do Sul - 5ª RT
9º CTG Candieiro da Amizade - Vera Cruz - 5ª RT

Melhor Entrada/Saída - Empate - CTG Giuseppe Garibaldi - Encantado - 24ª RT e CTG Tropeiros da Amizade - Santa Cruz do Sul - 5ª RT

Categoria Juvenil
1º CTG Erva Mate - Venâncio Aires - 24ª RT
2º CTG Rodeio da Saudade - Rio Pardo - 5ª RT
3º CTG Candieiro da Amizade - Vera Cruz - 5ª RT
4º CTG Porteira dos Pampas - Teutônia - 24ª RT
5º CTG Rincão da Alegria - Santa Cruz do Sul - 5ª RT
6º CTG Sentinela da Tradição - Muçum - 24ªRT
7º CTG Estância da Azenha - Porto Alegre - 1ª RT
8º CTG Querência da Amizade - Bom Retiro do Sul - 24ª RT

Melhor Entrada/Saída - Empate - CTG Erva Mate - Venâncio Aires - 24ª RT e CTG Rodeio da Saudade - Rio Pardo - 5ª RT

Categoria Adulta
1º CTG Chaleira Preta - Venâncio Aires - 24ª RT
2º CTG Querência do Arroio do Meio - Arroio do Meio - 24ª RT
3º CTG Raízes do Sul - Lajeado - 24ª RT
4º CTG Estância do Siqueira - Paverama - 24ª RT

Melhor Entrada/Saída - CTG Chaleira Preta - Venâncio Aires - 24ª RT

Categoria Veterana
1º CTG Giuseppe Garibaldi - Encantado - 24ª RT
2º CTG Querência do Arroio do Meio - Arroio do Meio - 24ª RT
3º CTG Tropilha Farrapa - Lajeado - 24ª RT

Melhor Entrada/Saída - CTG Giuseppe Garibaldi - Encantado - 24ª RT

Danças de Salão

Categoria Pré-Mirim
1º Victor da Cunha e Luana Evaristo Schimuneck - CTG Chaleira Preta - Venâncio Aires - 24ª RT
2º Murilo Severo e Valentina Machado - CTG Tropeiros da Amizade - Santa Cruz do Sul - 5ª RT
3º Marcelo Junior e Brenda Kappel - CTG Tropeiros da Amizade - Santa Cruz do Sul - 5ª RT

Categoria Mirim
1º Matheus Loeblein e Amanda Fagundes - CTG Chaleira Preta - Venâncio Aires - 24ª RT
2º Pedro Rosseti e Giovana Dannenberg - CTG Tropilha Farrapa - Lajeado - 24ª RT
3º Arthur Lopes e Nicoli Cardoso - CTG Rincão da Alegria - Santa Cruz do Sul - 5ª RT
4º William Ottes e Mahara Dickow - CTG Tropeiros da Amizade - Santa Cruz do Sul - 5ª RT
5º João Vitor Muellere Manuela Luiza de Borba - CTG Rincão da Alegria - Santa Cruz do Sul - 5ª RT
6º Welington dos Santos e Laura dos Santos - CTG Rincão da Alegria - Santa Cruz do Sul - 5ª RT
7º Gabriel Limberguer e Bianca Rickesweigel - CTG Rincão da Alegria - Santa Cruz do Sul - 5ª RT
8º Gustavo da Silva e Bibiane Ortiz - CTG Tropeiros da Amizade - Santa Cruz do Sul - 5ª RT

Categoria Juvenil
1º Luiz Eduardo Alvez e Caroline Austria dos Santos - CTG Tropilha Farrapa - Lajeado - 24ª RT
2º Cassiano Cassiamani e Raissa Moura - CTG Tropilha Farrapa - Lajeado - 24ª RT
3º Daniel Soares e Aisha Crescencio - CTG Tropilha Farrapa - Lajeado - 24ª RT

Categoria Adulta
1º Hamilton Amaral e Ariane Almeida - GTF Guapos da Agronomia - Passo Fundo - 7ª RT
2º Augusto Vargas Pessi e Alexia Nicolini - DTG Herança Maragata - Boqueirão do Leão - 24ª RT
3º Pedro Vargas e Vitória Camargo

Categoria Veterana
1º Cauê Evangelho Pinheiro e Fabiane Rickes - CTG Rincão da Alegria - Santa Cruz do Sul - 5ª RT

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

GAN Anita Garibaldi promove I Sarau Literário

Bom dia!
Vamos de mais divulgações por aqui... ♥

O Grupo de Artes Nativas Anita Garibaldi, da cidade de Encantado - 24ª RT, está promovendo o I Sarau Literário da entidade, com o tema "Valorizando a Literatura Regionalista".

O evento é a 2ª ação do projeto "CTG Núcleo de Fortalecimento da Cultura Gaúcha", promovido pela gestão de Prendas e Peões da entidade, e acontecerá no dia 08 de dezembro a partir das 19h 30min na Câmara de Vereadores de Encantado.

Na noite haverá também o lançamento do livro da poetisa Joseti Gomes.

Prestigie!

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Palavra de Prenda: Thais Dutra

Hoje trago com muito carinho mais um Palavra de Prenda, desta vez com a participação de Thais Dutra, que a poucos dias de despediu do encargo de 1ª Prenda Veterana da CBTG.

Boa conferir? Vem que tá lindo e muito inspirador!!! ♥

Thais com a filha Andressa - 2ª Prenda Juvenil da 12ª RT - MTG SC

"Minha trajetória no tradicionalismo iniciou-se em 1988 aos 7 anos de idade, na cidade de Júlio de Castilhos, RS. Com o incentivo de meu pai Antão Vargas da Rosa, gaúcho, amante da tradição gaúcha e fundador de CTG.

Meu primeiro contado com o tradicionalismo gaúcho foi através das lidas campeiras, morando na Fazenda Santo Antão onde aprendi a cavalgar desde muito cedo. Logo a paixão pelo cavalo me levou a participar de rodeios campeiros, participando de provas de rédeas.

Aos 7 anos foi meu primeiro desfile à cavalo no dia 20 de setembro, seguido de muitos outros.
Mesmo prenda de faixa, continuava a desfilar à cavalo juntamente de meu pai.


Andanças campeiras com o pai, Sr. Antão Vargas da Rosa

Em 1988, meu primeiro concurso de prenda, classificando-me como 2ª Prenda Mirim do CTG Tio Anastácio, fundado pelo meu pai na cidade de Júlio de Castilhos- RS.

Em 1989, mais experiente, conquistei a faixa de 1ª Prenda Mirim do CTG Tio Anastácio.
Em 1992, já participando de outra entidade, conquistei a faixa de 1ª Prenda Mirim do CTG Porteira Aberta em Júlio de Castilhos.

2ª Prenda Mirim - CTG Tio Anastácio

1ª Prenda Mirim - CTG Tio Anastácio

Em 1993, conquistei a faixa de 1 ª Prenda Juvenil do CTG Porteira Aberta. No mesmo ano, representei esse CTG no concurso regional de prendas, conquistando a faixa de 2ª Prenda juvenil da 9ª RT.

Após meu mandado de prenda da região, mudei-me para estudar em Santa Maria e recebi o convite para ser 1ª Prenda juvenil da Associação Tradicionalista Estância do Minuano – Santa Maria, 13ª RT.

Em 1995, Sarau da Prenda Jovem, momento importante na vida de uma prenda, sendo apresentada à sociedade, juntamente de meu Pai Antão Vargas da Rosa e minha mãe Neusa Dutra da Rosa.

2ª Prenda Juvenil - 9ª RT

1ª Prenda Juvenil - Assoc. Tradicionalista Estância do Minuano

Sarau da Prenda Jovem - 1995

Em 1996, já na categoria adulta, conquistei a faixa de 2ª Prenda Adulta do CTG Júlio de Castilhos em Júlio de Castilhos.

Passaram-se 15 anos, me formei, casei e fui mãe, neste período fiquei distante do tradicionalismo, mas quem nasce em berço tradicionalista não se esquece do seu pago e de suas origens.

Em 2012, já residindo em Chapecó, volto a frequentar uma entidade tradicionalista e a dançar na invernada artística veterana do CTG Coxilha do Quero-Quero juntamente com minha família.

Em 2013, conquisto a faixa de Mais Prendada Prenda Veterana do 9º FRCG (Festival Regional da Cultura Gaúcha).

No mesmo ano, conquistei a faixa de 1ª Prenda Veterana deste CTG Coxilha do Quero-Quero.
No mesmo ano, represento o CTG no concurso regional, conquistando a faixa de 1ª Prenda Veterana da 12ª RT.

Em 2014, representando a região no concurso estadual de prendas, conquistei a faixa de 1ª Prenda Veterana do Estado de Santa Catarina.

2ª Prenda Adulta - CTG Júlio de Castilhos


Em novembro de 2015, na Cidade de Sapezal –MT, conquistei o título de 1ª Prenda Veterana CBTG.

Acadêmica do Curso de Jornalismo da Unochapecó e Ganhadora do Prêmio de Jornalismo MTG-RS por dois anos consecutivos: 2016 e 2017.

Há quatro anos, apresentadora de um programa local pela GenTV , oportuniza, também, a divulgação da cultura gaúcha em Santa Catarina.

Me orgulho em ter atualmente minha família inserida em um centro de tradições gaúchas, integrando invernadas artísticas, cultuando e propagando a tradição gaúcha. Minha filha Andressa da Rosa Schein é atualmente 2ª Prenda Juvenil da 12ª RT e meu esposo Clairton Schein, meu fiel e dedicado companheiro, onde dividimos a vida e a dança.

Outro orgulho que enche meu coração é o fato de ter sido prenda em todas as categorias.

Meu maior objetivo enquanto prenda é disseminar o conhecimento adquirido através das pesquisas históricas realizadas, como por exemplo, A Vida de Anita Garibaldi sob um Olhar Feminino, recentemente lançado, além de outros temas como Guerra do Contestado e os 7 Povos da Missões.
Estudar e repassar o conhecimento adquirido é função primordial de uma prenda.




Outro desafio em minha trajetória tradicionalista é a declamação.
Muita dedicação para representar bem o CTG nos rodeios e festivais, mas o apoio incondicional do Recanto da Poesia Crioula foi fundamental para o minha evolução nos palcos. A poesia é apaixonante e por conta dessa paixão, juntamente com o declamador, avaliador e poeta Waldir Borille – Recanto da Poesia Crioula inscrevemos o projeto CHAPECÓ CULTURA EM VERSOS no Edital das Linguagens 2017 da Prefeitura Municipal de Chapecó, sendo aprovado e em andamento, trazendo à Chapecó os maiores nomes da declamação e poesia, tendo como objetivo a capacitação de declamadores e a formação de futuros poetas.

Entrevista com Cezar Luz

Minha missão se torna ainda maior, pois sou mãe e tenho que garantir à minha filha e aos meus netos que a chama da tradição não se apague e que eles conheçam suas raízes e com orgulho, assim como eu, cultivem e transmitam os valores deixados pelos nossos antepassados.

Com carinho,
Thais Dutra da Rosa"

Thais, foi um prazer te conhecer pessoalmente na Ciranda Estadual deste ano, e é uma alegria imensa contar com a tua participação em nosso Cantinho.
Parabéns por esta trajetória inigualável, e por carregar nossa cultura no coração e na alma.

Um grande abraço, e até breve!

CTG Tropilha Farrapa promove 3ª Noite do Cachorro Quente neste sábado

Bom dia, amigos!

O CTG Tropilha Farrapa da cidade de Lajeado, 24ª RT, promove neste sábado a 3ª Noite do Cachorro Quente! O evento, que é um sucesso toda vez que realizado, acontecerá juntamente ao encerramento das atividades de 2017 das invernadas artísticas, que terão aproximadamente um mês de férias.

Para abrilhantar a noite, os grupos se apresentarão e acontecerá também a tradicional integração entre os dançarinos das cinco categorias da entidade!

Os ingressos podem ser adquiridos com integrantes do CTG Tropilha Farrapa por apenas R$ 10,00. Cada cartão dá direito a um pão grande e uma salsicha, sendo que o resto é servido a gosto no buffet super completo que a entidade prepara com muito carinho.


Tchê esperamos a partir das 20h.
Venha fazer parte desta noite de comemorações com a gente!!!

2017 foi muito especial, e queremos encerrar ele ao ladinho de vocês ;*

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Anamora Acessórios pra embelezar o teu fim de ano ♥

Olá olá!!!

O fim de ano vem chegando, muitos amigos secreto, muita festinha e confraternização... e também, é claro, muito planejamento para 2018!

Pensando em tudo isso é que trago pra vocês muitas novidades da nossa parceira Anamora Acessórios, que está arrasandoooo nas peças!

São os mais diversos acessórios femininos, lindos de morrer, feitos em produção artesanal!!! Sempre é bom lembrar que deves tomar muito cuidado no uso com trajes oficiais, afinal as diretrizes da pilcha não permitem, mas com trajes alternativos e de passeio, tu podes usar e abusar dos acessórios! E aquela tua amiga secreta com certeza vai AMAR um presentinho destes!

Vem conhecer alguns dos produtos e entender o quão lindos são cada um deles ♥
Entre em contato para saber a disponibilidade de quantidade de peças, e faça a tua encomenda.
Envio via PAC e SEDEX, com preços especiais para grupos *-*




















Todas essas e muitas outras lindezas podem ser adquiridas comigo (ebaaaa), pelas redes sociais ou pessoalmente, já que sou uma das revendedoras da marca!

Ou, é claro, direto com a Anamora Acessórios pelos contatos a seguir:
Instagram - @anamoraacessórios
Whastapp - 51 97959390

Estão amando esta super parceria né?

Então chama as amigas, faz o merchan aí que a gente faz aqui! hahaha
Esperamos tua encomenda especial para as prendas da Invernada *-* 
O traje de passeio vai ficar ainda mais lindo com Anamora Acessórios!

Um beeeijo, e até mais ;***